Próteses mamárias
Tratamento das estrias após a colocação de próteses de silicone
A colocação de próteses ou implantes de silicone pode favorecer o aparecimento de estrias alguns meses após a cirurgia. Isso ocorre porque a pele precisa sustentar o novo peso, o que provoca um estiramento excessivo que colabora com o rompimento das fibras de colágeno e elastina dos seios.
Quando as lesões são recentes apresentam o tom avermelhado e com leve relevo devido à inflamação. Quando já estão maduras têm aparência esbranquiçada ou marrom, apresentando ao toque uma leve depressão.
Alguns cuidados podem ajudar a evitar o surgimento de estrias e alguns tratamentos podem colaborar para a sua melhora estética. Em alguns casos, as estrias já existiam antes da cirurgia e alargaram devido ao novo formato dos seios.
Prevenção de estrias após a colocação de próteses de silicone
Os cuidados para prevenir as estrias envolvem basicamente a hidratação dos seios e a aplicação de óleos umectantes. O consumo de água em quantidades acima de 2 litros ajuda a hidratar a pele de todo o corpo. A hidratação tópica com cremes indicados para a região é importante para evitar o ressecamento da pele e diminuir o risco de rompimento das fibras colágenas. Pode-se recorrer a tratamentos dermatológicos para aumentar a hidratação dos seios antes e depois da cirurgia, garantindo também mais firmeza da pele.
Como tratar as estrias já formadas?
A regra básica é estimular a produção de colágeno e elastina na região dos seios. Existem várias técnicas que podem colaborar para uma pele mais firme e elástica. Confira a seguir:
Skinboosters e Preenchimento
É uma técnica injetável que aplica por toda a extensão dos seios uma substância preparada com ácido hialurônico. O produto pode ser aplicado nas camadas subdérmicas ou nas depressões das estrias, preenchendo o espaço vazio. Essas ações ativam a renovação celular e a produção de novas fibras de colágeno. A substância também atrai água para o interior dos tecidos, o que garante uma hidratação profunda, melhorando a aparência, a firmeza e tonificação da pele.
Radiofrequência e Luz Intensa Pulsada
As ondas elétromagnéticas e a luz intensa pulsada geram calor que aquece as camadas mais profundas da pele estimulando a produção de novas fibras de colágeno. São técnicas que não agridem tanto a pele e promovem melhora da textura e do tônus.
A ação dos ácidos na pele causa uma descamação superficial ou mais profunda que depende da intensidade do ácido ou a proporção das estrias. Ao cicatrizar, a pele nova é mais lisa, firme e elástica, a aparência das estrias é mais discreta e melhora progressivamente a cada sessão.
Peeling de Diamante
Com uma ponteira de diamante, o dermatologista esfolia a pele dos seios onde estão localizadas as estrias. Essa esfoliação ativa a renovação celular e estimula a produção de novas fibras de colágeno e elastina. A pele nova é macia, firme, mais elástica, resistente e com estrias menos aparentes. Algumas sessões podem ser necessárias para alcançar o resultado esperado.
Laser de CO2 Fracionado
Considerado atualmente como o tratamento mais eficaz para a melhora estética das estrias esbranquiçadas, promovem uma renovação celular intensa devido à destruição controlada do laser de pontos definidos na área tratada. As células atingidas são substituídas por novas células e também por novas fibras de colágeno e elastina. As novas estruturas estão melhor organizadas e tornam as estrias menos aparentes.
Dra. Rafaela Salvato, dermatologista em Florianópolis – Tratamento das estrias após a colocação de próteses de silicone.